por Danielly Oliveira, estagiária preta de comunicação
A comunicação é branca. É o que mostram os dados do relatório Perfil Racial da Imprensa Brasileira, divulgados em novembro de 2021, revelando que 77,1% dos jornalistas são brancos. Segundo a pesquisa, no Brasil, 98% dos profissionais que se declaram pretos ou pardos afirmam que pessoas pretas enfrentam mais barreiras para consolidar suas carreiras do que os brancos. Dizer que o mercado da comunicação é branco não é uma afirmação ousada diante destes dados. A pergunta que paira no ar é “onde estão os profissionais pretos da comunicação?”. A pesquisa identificou que, ao contrário dos jornalistas brancos, os profissionais de imprensa pretos são maioria em cargos operacionais, sendo 60,2% como repórteres, redatores e produtores. Minoria nos veículos de imprensa, jornalistas pretos que ocupam a posição de gerentes são ainda mais raros. Ou seja, existem comunicadores pretos, eles só não têm o mesmo protagonismo que os brancos. Infelizmente, o racismo é um ferida presente na sociedade e que, evidentemente, se espalha para o setor da comunicação. O Jornal Nacional, por exemplo, demorou mais de 20 anos para colocar Heraldo Pereira, um homem preto, como âncora do maior noticiário do país – e quase 50 anos para ter uma jornalista preta, Maju Coutinho. Em pleno 2022, no entanto, a sensação é que estamos retrocedendo. No dia 28 de agosto, ocorreu o primeiro debate entre os candidatos à presidência. Organizado pela TV Cultura, Grupo Bandeirantes, UOL e Folha de S. Paulo, a programação não teve a presença de nenhuma pessoa preta na composição de quem perguntava e de quem respondia. Profissionais da comunicação pretos cobram por protagonismo porque esses espaços lhe são retirados diariamente. Encontrar comunicadores – jornalistas, redatores, conteudistas, social medias, apresentadores, designers e outros – pretos dentro de agências, redações e empresas de comunicação é uma tarefa árdua, mas que precisa ser levada a sério pelas instituições, independentemente dos seus tamanhos. Escrevemos isso sabendo da importância de lutar por essa causa. Porém, não podemos fechar os olhos para a falta de profissionais pretos ao nosso redor. Na Padrinho Conteúdo e Assessoria, onde trabalham 11 profissionais, a situação de desigualdade do mercado se reproduz: apenas uma se identifica como preta. Ou seja, temos muito que percorrer ainda e nos comprometemos em sermos cada vez mais eficazes na luta antirracista. A comunicação pode até – ainda – ser branca, mas isso não a impede de promover a diminuição da desigualdade racial. Ofertar espaços para profissionais pretos, treinar comunicadores para não reproduzirem termos racistas em suas falas, textos e artes e promover um ambiente de trabalho igualitário são os primeiros passos que precisamos dar em direção a um mercado da comunicação mais inclusiva e justa.
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Há alguns dias fui questionado sobre o que me faz comprar de uma marca. Eu nunca tinha pensado sobre isso, mas a resposta saiu quase automática: o visual e o posicionamento. Uma identidade visual bem construída chama a atenção, além de passar confiança e demonstrar (ou não) a qualidade de um produto/serviço, mas você já sabe disso. O que talvez você não saiba é que, para a Geração Z, apenas isso não é suficiente. :: Preguiça de ler? Clica aqui e escuta o podcast deste texto Uma marca se destaca porque oferece mais que o necessário, certo?! Mas vale pensar que para a GenZ o “mais” tornou-se uma necessidade, não um diferencial. Essa geração que nasceu do fim dos anos 1990 até 2010 está conectada desde a infância. Para esse público, as relações têm se tornado cada vez mais digitais e menos físicas: é bem possível que todos da GenZ têm, tiveram ou vão ter algum webamigo de outra cidade, estado ou país, e sequer vão conhecê-lo pessoalmente. E é aí que surge uma curiosidade que pode parecer um pouco contraditória: Nós nos sentimos atraídos por gestos humanizados mais no meio digital do que no real. Mas como uma empresa pode usar isso a seu favor? Entendendo que a coletividade é importante para nós e se posicionando à frente de alguma questão social, por exemplo. O Google Consumer Survey revelou que as causas mais apoiadas pela Geração Z são preservação ambiental, diversidade, luta racial, feminismo e desconstrução de estereótipos. Outra possibilidade, empresas, é manter uma relação próxima com seu público. Seja mandando e-mail, um mimo junto com o produto ou até um bilhetinho escrito à mão. Não se trata de uma relação robotizada com mensagens automáticas, mas o mais natural - humanamente - possível, representando uma amizade. Talvez, para as outras gerações esses gestos sejam comuns e simples, mas para a GenZ demonstram carinho e importância. No entanto, é interessante reforçar a ideia trazida anteriormente: nós prezamos por esses gestos porque pensamos coletivamente, mas os evitamos quando são mais físicos que digitais ou materiais. É por isso que também preferimos que tudo se resolva online e rápido. Melhor ainda se, além disso, a sua marca trabalhar com inovação e diversão. Quando eu falo em inovação, não digo que sua empresa deve ser uma startup. Aliás, a GenZ liga menos para a marca em si, o que interessa é o que a empresa oferece. A inovação, então, pode ser em um produto/serviço, na divulgação ou em como vocês se posicionam. ::: Acompanhe os conteúdos em áudio produzidos pelo time da Padrinho E qual é a da diversão? Os memes e os vídeos do TikTok ou Reels! Eles têm atraído todo mundo, não só a Geração Z. E ver uma empresa usando algo popular nos conquista. Mas atenção: esse universo é atualizado a todo momento. Para a GenZ, os memes, principalmente, acabam saturados e ficando sem graça logo logo. Então não percam a oportunidade quando surge algum viral, porque vocês vão colher muitos likes dele. E like é lucro. Essa é uma certeza, porque mesmo postando memes vistos como saturados, algumas empresas já hitaram (fizeram sucesso) nas redes. E o sentimento de ver algo que somente compartilhávamos entre amigos tendo visibilidade entre as empresas, é parecido com o de nostalgia: satisfatório. Não queremos o tradicional. Queremos o humor invadindo o mundo dos negócios. Queremos que os problemas do mundo sejam importantes para as empresas, que não abusem deles apenas pelo lucro, mas tentem solucioná-los. A Geração Z aprecia gestos simples, adaptados a sua vivência que caminha entre o real e o virtual. Se você ficou em dúvida sobre as gerações, te ajudamos:
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A sua empresa precisa de comunicar com a Geração Z? Então, chama a gente que temos estratégias especiais para isso. Ah, nosso time tem profissionais da Gen Z - e de outras também. Por Diovana Dorneles
O Dia dos Namorados está chegando. Se você acompanha a movimentação das redes sociais já deve ter percebido campanhas publicitárias para faturar nesta data tão valiosa para muitos negócios. Mas se você é do time que pensa que essas promoções são restritas a grandes marcas , vem aqui, vou te contar um segredo: microempreendedores e empresas de pequeno porte também podem (e devem) aproveitar as agendas comerciais para alavancar as vendas! ::: Sem tempo de ler o texto? Então clica aqui e ouça ele agora! De janeiro a dezembro, as datas comemorativas e temáticas se tornam aliadas dos empresários, ajudando a aquecer o mercado e despertando o desejo de compra do consumidor. Quem empreende sabe que o planejamento é fundamental para o dia-a-dia . No caso de ações especiais, manter uma organização também é essencial . Para surfar as ondas destes períodos, é necessário identificar quais temáticas combinam com a sua empresa. O exercício é bem simples: analise os produtos ou serviços oferecidos, conheça seu público-alvo e saiba qual a persona do negócio. ---------------------- ATENÇÃO!!! >>Público-alvo e persona são duas coisas distintas.<< O primeiro possui características semelhantes, definidas com base em dados demográficos, como faixa etária, escolaridade, profissão... Já o segundo representa um perfil ideal de consumidor para a empresa. :: Quer saber mais sobre público-alvo e persona? Então confere o #podcast que produzimos para o Sebrae-SP sobre o assunto! Depois disso, pegue o calendário, confira as datas e veja quais são aquelas que dão match com o seu negócio. O ideal é que esse planejamento seja feito lá no começo do ano, mas a gente sabe que isso nem sempre é possível. Então, se você não o fez até agora, que tal começar pelo Dia dos Namorados? Um ponto que merece atenção é a logística. Ah, mas vale lembrar que essa operação vai muito além da entrega do produto para o cliente, viu? O processo envolve a escolha da embalagem, o tempo que levará para chegar até o destinatário, o preço que o envio irá custar para a empresa… A precificação dos produtos e serviços também deve estar no radar do empreendedor. Não adianta oferecer um desconto maior do que pode suportar e acabar perdendo lucratividade a curto e médio prazo. O resultado: ao invés de ter um retorno financeiro positivo com aquela ação específica, você pode ficar no prejuízo. AS QUERIDINHAS DO CALENDÁRIO Algumas agendas são bem tradicionais, como o Dia das Mães, a Páscoa, o Dia dos Namorados e o Dia das Crianças, mas o Natal é a época do ano que gera maior volume de vendas para o comércio. Além de mexer com o nosso lado emocional (quem nunca chorou assistindo aquela propaganda natalina no intervalo no jornal, gente?), o período marca o encerramento do ano, exatamente quando boa parte dos clientes está com um maior poder aquisitivo devido ao 13º terceiro salário. VALE COLOCAR NO RADAR Algumas novas datas estão ganhando espaço no calendário do varejo e no coração dos consumidores. Em fevereiro já temos o Valentine’s Day, no dia 14. É o Dia dos Namorados no resto do mundo e vem ganhando força aqui no Brasil. Para quem quer fazer ações para agradar, fidelizar ou até mesmo conquistar novos clientes, a dica é investir no Dia do Consumidor (15 de março) e no Dia do Cliente (15 de setembro). O Dia do Orgulho Nerd, comemorado no dia 25 de maio, é a data perfeita para quem trabalha com o mercado voltado para o fantástico (e crescente) universo de livros, filmes ou séries geeks. E os solteiros, que amargam a sua solidão em DUAS datas temáticas do ano (14 de fevereiro, no Valentine’s Day e 12 de junho, no Dia dos Namorados), finalmente estão ganhando espaço! O dia 11 de novembro é o Dia dos Solteiros e já tem muitas empresas apostando em ações direcionadas para esse público. A Black Friday e a Cyber Monday são duas ações estrangeiras, mas que já foram adaptadas para o calendário nacional. A primeira ocorre na última sexta-feira de novembro e tem ajudado o comércio a limpar o estoque antes do Natal. Já a Cyber Monday é feita na segunda-feira após o torra-torra da Black Friday, é online e também tem a função de terminar com aqueles últimos produtos que ficaram na loja. DIGITAL PARA BOMBAR NAS VENDAS E DIVULGAÇÕES Com a pandemia, o universo digital se tornou ainda mais importante na hora do empreendedor se comunicar com os clientes. De acordo com a pesquisa do Sebrae, atualmente, sete em cada dez empresas mantêm as vendas com a ajuda de aplicativos. Que tal utilizar esses recursos para divulgar ações de datas comemorativas e temáticas da empresa? >> Invista em boas fotos: procure um ambiente interessante para fotografar os seus produtos e lembre-se de utilizar uma boa iluminação. Isso ajuda muito a ter boas imagens para compartilhar em seus perfis. >> Mantenha a frequência: dizem que quem não é visto não é lembrado. E a internet é super dinâmica. É importante estar no digital e manter uma frequência. Não necessariamente de publicações no feed, mas de stories para garantir o engajamento de seus seguidores. >> Rede social é lugar para socializar: interagir com os clientes é fundamental. Responder as perguntas no inbox, participar dos comentários…Isso é crucial para a fidelização do público . >> Compartilhe conteúdos relevantes: não transforme o perfil da sua empresa em um grande catálogo. Ofereça dicas, conteúdos que possam ajudar no dia-a-dia dos seus seguidores. Se você vende vinhos, que tal dar uma dica de playlist para o seu cliente ouvir enquanto degusta um bom vinho no Dia dos Namorados? DICA BÔNUS: o Sebrae-SP lançou uma série de com cinco podcasts sobre datas comemorativas. Para ouvir, é só clicar aqui. ----------------- Quer conhecer um pouco mais sobre os conteúdos que a Padrinho produz? Acesse nosso Spotify. E siga nossos perfis nas redes sociais. Temos conteúdos inéditos todas as semanas! Carlos Guilherme Ferreira, diretor da Padrinho* Tem uma máxima que nunca falha: existem jovens de 70 anos e idosos de 20. Ela permite uma conclusão óbvia, a de que tudo se relaciona ao comportamento, e isso se aplica muito bem ao digital, especialmente depois da pandemia. Bom esclarecer de qual digital estamos falando: dos gadgets, dos meios de comunicação, das redes sociais, das pessoas, dos sites, dos marketplaces? Todas as alternativas estão corretas. :: Escute este artigo aqui Quer dizer, por exemplo, que de nada adianta ter o Spotify no smartphone se atrás da tela não houver um USUÁRIO para consumir uma música ou um podcast, alguém disposto a aprender e a aplicar um novo conhecimento. Trata-se de um pressuposto indispensável na revolução tecnológica que vivemos, já que a cada dia surge um novo app, uma plataforma diferente, um avanço. Em uma analogia simples, qual o motivo de comprar um carro se você não souber dirigir e nem estiver disposto a contratar um motorista ou emprestá-lo para um amigo que sabe usá-lo. :: Por que sua empresa deve investir em #podcast para ontem? Há 10 anos, os PCs predominavam sobre os smartphones para acesso à internet. Hoje, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), 98,1% das pessoas acima de 10 anos acessam a internet pelo celular. E mesmo nas áreas rurais a realidade já é esta: estima-se que 97,9% da população interiorana faz uso dos smartphones para se conectar. Mas já há quem diga que logo, logo, os smartphones estarão obsoletos. Gente grande, como a coreana Samsung. “Estamos nos concentrando em outros dispositivos que já começam a causar um impacto mais amplo no mercado, como fones de ouvido inteligentes e smartwatches. Em cinco anos, as pessoas nem perceberão que usam telas”, completa o chefe da equipe de design da empresa, Kang Yun-Je. Se fizermos um recorte do momento, com a pandemia, fica muito claro que o comportamento do consumidor mudou de maneira radical. Confinados em casa, passamos a ver as telas como nossas companheiras o tempo todo - seja o computador, o tablet ou o celular. Dados apontam um crescimento de 23% nas vendas on-line de roupas e acessórios somente no primeiro trimestre de 2021. Ou seja: passamos a comprar mais pela internet. Outro dado interessante que exemplifica essa mudança de consumo é o aumento no número de negociação de notebooks, que cresceu 666%, e o de tablets, 492%. Ok, mas onde eu quero chegar com este texto? É simples: trago tudo isso para dizer que a pandemia acelerou a necessidade de os negócios - independentemente do tamanho - se digitalizarem. Seja tendo um site, um Instagram comercial, ou ainda colocando seus produtos ou serviços em marketplaces, ou vendendo pelo WhatsApp. O importante é que o cliente tenha facilidade para comprar e agilidade para receber o produtor. Outro ponto importante são os canais de comunicação: em 2021 - e com a pandemia - é preciso interagir com o seu comprador. Responder a comentários, dúvidas, inbox, é fundamental. Além, é claro, de disponibilizar mais de um canal para o cliente entrar em contato com a sua empresa. Desde que ele funcione ativamente. E, para ilustrar essas mudanças todas que vieram a galope e seguem vindo, vou contar uma história minha: quem escreve este texto é um jornalista que deixou a faculdade em janeiro de 2003 tendo aprendido noções mínimas de aplicações digitais para a profissão, até porque elas ainda engatinhavam. E quem vê o mercado jornalístico hoje sabe que o modelo impresso está diminuindo, substituído pelos sites e suas versões mobile. É se atualizar ou ficar pelo caminho. A Padrinho é uma agência de conteúdo que produz para diferentes áreas e formatos. Em 2018, por exemplo, criamos uma série de podcasts sobre fakenews, em parceria com a jornalista e doutora Taís Seibt, que pilota A Fonte - jornalismo de dados. Com esse trabalho, conquistamos o segundo lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, categoria Rádio. Em que momento do passado alguém imaginou que uma agência seria premiada como rádio? Pois é, as mudanças estão aí, e você escolhe se embarca nelas ou se apenas assistirá ao mundo - e aos negócios - mudarem. -- Quer conhecer um pouco mais sobre os conteúdos que a Padrinho produz? Acesse nosso Spotify. E nos acompanhe nas redes sociais, temos conteúdo quentinho todas as semanas! *Jornalista com MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela ESPM.
Em marketing de conteúdo, não basta apenas um bom material: é preciso acertar no formato. E nada está mais em alta, hoje, do que os podcasts. É por isso que a sua empresa deve investir neles - para ontem.
Escute este texto clicando aqui! Mas vamos com calma, pois talvez você nem tenha ouvido falar em marketing de conteúdo. Se a resposta for ‘sim, já conheço’, pule para o próximo parágrafo. Caso não, calma, não priemos cânico, como diria o Chapolim Colorado: saiba que se trata de uma estratégia de divulgação de uma empresa ou marca sustentada por dados e informações reais, o chamado conteúdo. Trata-se de entregar ao público, talvez um futuro cliente, algo relevante para a realidade dele e conectado à área de atuação de quem assina o material. Em bom português, representa quase uma venda indireta. Temos um - ou melhor, dois exemplos caseiros: o Sebrae-SP e o Sebrae-RS disponibilizam gratuitamente podcasts sobre empreendedorismo produzidos pela Padrinho. :: Afinal, o que é podcast? 12 expressões para explicar (em texto) :: Afinal, o que é podcast? 12 expressões para explicar (podcast) Um estudo do Content Marketing Institute (CMI) ajuda a contextualizar os principais objetivos do marketing de conteúdo no B2B (empresas para empresas): criar reconhecimento de marca, educar a audiência, construir credibilidade/confiança e gerar demanda/leads. É aquela história: quem consome o conteúdo ganha um aprendizado e pode vir a considerar a marca ou empresa que lhe proporcionou essa experiência como uma referência na área. Cresce aí, portanto, a necessidade de caprichar nos materiais para garantir bom engajamento. Até porque 96% das pessoas que apostam em marketing de conteúdo enxergam um aumento de credibilidade de sua marca, ainda de acordo com a pesquisa do CMI. Os podcasts resolvem essa equação sem traumas. Dispararam em consumo no Brasil: dados de abril de 2021 falam em cerca de 2 milhões de podcasts existentes, em um total superior a 48 milhões de episódios. Em comparação a 2020, o número de podcasts mais que dobrou. Conforme disse a CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari, ao Meio&Mensagem, “se nos basearmos na tendência de outros países como os EUA, por exemplo, é um grande potencial”. Não temos dúvidas. O podcast permite um formato de conteúdo direto e certeiro ou mais longo e profundo, com uma ou mais fontes de informação, mais sóbrio ou com trilha sonora e, principalmente, sobre qualquer assunto. Para ouvir, bastam os fones de ouvido, o celular e uma conexão básica de internet, sem grande consumo de banda porque não há imagens. E você pode estar em qualquer lugar: já falamos aqui na Padrinho que grande parte dos brasileiros escuta podcasts em deslocamentos no trânsito (ônibus, carro, bicicleta, patinete elétrico) ou durante tarefas domésticas, como cozinhar e lavar a louça. É por isso que sua empresa deve investir em podcasts para ontem. Vamos conversar? -- Conheça o trabalho que a Padrinho faz com podcasts. Tem para todos os gostos :) Poderíamos muito bem entregar um texto quadradão, linear, com muito marketing e pouco conteúdo para responder a uma pergunta que muita gente tem vontade de fazer, mas na hora agá falta coragem. O que é podcast, aí está a questão.
Respondê-la-emos, diria um conhecido brasileiro. Sem mesóclise, por favor, e sim com uma lista de expressões que explicam bem de onde vem, para que serve e quem se alimenta desse tal de podcast. Partiu? ::: Quer ouvir este texto? Clica aqui para escutar! 1 - ÁUDIO Podcast, acima de tudo, é um áudio empacotado em diferentes formatos, distribuído em meio digital, conforme o gosto do ouvinte. As origens remontam há mais de 15 anos, nos Estados Unidos, quando a plataforma iTunes, dos saudosos iPods, serviu para distribuir áudios. 2 - FORMATOS Com ou sem trilha sonora, em debate, mesa-redonda ou com um único locutor. Novamente, o que prevalece é o formato em áudio e a distribuição, que já vamos falar a respeito. 3 - RSS Distribuição, convenhamos, seria uma palavra mais fácil para esse terceiro tópico. O RSS aí acima representa a sigla em inglês para Really Simple Syndication e é a tecnologia que leva o podcast até nossos fones de ouvido. Vamos nos socorrer com a Associação Brasileira de Podcasters (Abpod), que encontrou uma definição matadora: “o RSS é uma maneira de um programa chamado agregador de conteúdo saber que um blog foi atualizado sem que a pessoa precise visitar o site. Ou seja, em vez de o internauta ir até o conteúdo, é o conteúdo que ‘vai’ para o internauta.” Era a deixa que precisávamos para o próximo item. Não sem antes lembrar que a Padrinho faz parte da Abpod! 4 - COMO OUVIR Pelos tais agregadores, que “agregam” os conteúdos, com o perdão da redundância. Spotify, de longe, está na frente em popularidade. SoundCloud e Deezer, que acabou de fazer uma parceria com a Globo Play, o serviço de streaming da Globo, também merecem destaque. Dentro desses apps, os autores de podcasts podem criar seus próprios canais, as playlists, para a atualização com novos áudios. Quando e como? Depende da produção de cada um. 5 - MOBILIDADE Spotify & cia estão no seu smartphone, certo? Então não precisamos de um Sherlock Holmes para deduzir que podemos ouvir o podcast onde nosso celular estiver. E ele sempre nos acompanha, o que significa podcast na academia, na caminhada, no ônibus, no almoço, no carro (via USB ou Bluetooth), em qualquer lugar. Se o telefone estragar, compramos um novo. Ou quebramos o galho no computador. 6 - MICROTÉDIO É uma definição muito popular aqui na Padrinho - nada a ver com a nossa rotina de trabalho, ok? Microtédio explica bem momentos entre os intervalos de coisas que fazemos, como um deslocamento no trânsito (caso de 79% dos ouvintes de podcast no Brasil) ou a parada do almoço. Esses períodos volta e meia são cada vez mais usados para consumo de conteúdos de podcast, porque eles não têm uma duração fixa: vão tranquilamente de um minuto a uma hora. Novamente, cada autor tem liberdade para criar o podcast que achar melhor. 7 - FACILIDADE Levantamentos indicam que boa parte da população brasileira chega no dia 15 com o plano de internet do celular praticamente esgotado. E aí vai uma boa notícia: o podcast é amigo do seu 4G, porque consome muito menos dados do que um vídeo, na comparação mais direta possível. Também pesa pouco na memória do celular e exige um par de fones de ouvido, no máximo. Dá para deixar a tela do celular bloqueada e ouvir numa boa, com economia de bateria 8 - AUTORES Somos nós! A Padrinho produz podcasts diariamente para clientes como os Sebrae-SP e Sebrae RS, para os profissionais da saúde que fazem especialização na Artmed, entre tantos outros parceiros. Claro que não estamos sozinhos nesse mercado: da Rede Globo a outros veículos de imprensa, como a Folha de S. Paulo, o podcast virou praticamente obrigação. É feito por clubes esportivos, entidades, empresas e até mesmo no fundo do quintal, por quem ainda não tem fama mas sabe a importância de um conteúdo relevante. 9 - TEM QUE PAGAR? Depende de quem faz. Os clientes de podcasts da Padrinho, por exemplo, fazem distribuição gratuita. Alguns autores cobram o acesso ao conteúdo, enquanto as plataformas têm isso mais definido: caso do Spotify Premium, por exemplo. Via de regra, quase sempre dá para ouvir de graça. 10 - NEGÓCIO DO BILHÃO Você não leu errado: em 2021, a expectativa é de que os podcasts vão representar um mercado de mais de US$ 1 bilhão de dólares nos Estados Unidos, o que daria para comprar o Messi ou o Neymar, mais um fone de ouvido top. É porque 75% da população norte-americana conhece este formato de áudio, em um movimento espraiado para outros países, O Brasil inclusive. Dados de abril de 2021 falam em cerca de 2 milhões de podcasts existentes, em um total superior a 48 milhões de episódios. Em comparação a 2020, o número de podcasts mais que dobrou. 11 - QUERIDINHO DAS EMPRESAS Podcast é ouro em uma estratégia de conteúdo para captar e fidelizar clientes. Permite entregar conteúdo relevante, segmentado, sob medida para quem o consome. E não necessariamente de uma maneira comercial, mas em um formato adaptável para a construção e valorização de uma marca. Ou vocês acham que o bilhão de dólares do item 10 vem de onde? 12 - PADRINHO Padrinho e podcast estarão sempre na mesma frase, sempre! OLHA ELES! Sim, senhoras, senhores, senhoritas e senhoritos. Os dindos estão de volta com a produção de conteúdo nativo! O blog ‘Feito em Casa’ andou abandonado - e sentimos muita vergonha por conta disso. 😳😳😳 Mas com a pandemia rondando (e assustando) nossas vidas, não vamos ficar aqui lamentando que alguns projetos ficaram para trás. E sempre é tempo de começar, melhorar ou aprimorar a sua comunicação. Por aqui, não é diferente. Estamos no momento de aprimorar a maneira que nos comunicamos com vocês - seja contando sobre a gente, sobre as nossas produções para clientes ou com nossos conteúdos falando de ‘conteúdo, assessoria e estratégia’ - nossas maiores habilidades aqui na Padrinho. A partir da próxima semana, traremos conteúdo nativo do mundo da comunicação em formatos variados - queremos agradar gregos e COREANOS, sim! (risos). Terá texto, podcast, e-book, templates, dicas sobre redes e planejamento, lives, conversa fiada, muita risada e muita responsabilidade! Na terça, 11/05, no primeiro (novo) conteúdo, falaremos sobre PODCAST! 12 expressões que explicam esse formato que tem agradado tanto - e movimentado bastante dinheiro, especialmente de 2019 para cá!
Prontos para acompanhar a gente nessa aventura que é a produção de conteúdo? E se tiver curiosidade sobre algum assunto, manda um recadinho que produzimos o conteúdo especial para você. 💙 Se você ainda não nos segue nas redes sociais, chegou a hora de dar aquele like para não perder nada. https://www.instagram.com/padrinhoconteudo https://www.facebook.com/padrinhoagencia https://www.linkedin.com/company/padrinhoconteudo Vem com a gente! O ano é 1950, 13,6% das mulheres brasileiras trabalhavam. Em 2020, mais de 40% ocupam os empregos do país. Mas ainda recebem salário inferior ao dos homens e passam o dobro do tempo, em relação a eles, fazendo tarefas domésticas. As estatísticas do IBGE apontam evolução, no entanto, é insuficiente, por isso seguimos na luta. O Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, não é uma data comemorativa criada pelo comércio, mesmo que a apropriem dessa maneira quando o mês chega. É o dia em que lembramos, no Brasil, do incêndio na fábrica de roupas Nova Iorquina Triangle Shirtwaist que, de forma trágica - a morte de 123 mulheres e 23 homens - denunciou as más condições de trabalho enfrentadas. Na época, a desumanidade de trancar as portas para que as funcionárias não saíssem para pausas impediu que essas 146 pessoas - ou parte delas - se salvassem. Hoje, sendo otimistas, as condições de trabalho melhoraram, mas as mulheres continuam enfrentando algo daquela época - aliás, que sempre enfrentaram: o machismo. Com ele vem o assédio, o salário inferior, a falta de oportunidade para crescer na empresa - quase 60% dos cargos de liderança são preenchidos por homens. Tudo por ser mulher. Em contrapartida a isso, nasceu o Movimento #MeEscuta, que luta por mais espaço e respeito para as mulheres no mercado de trabalho. Ele foi criado em 2017 pela Enquadra Digital, que tem a Maria Eduarda Fortuna como diretora, e nesta edição conta com a participação de outras mulheres que já fazem a diferença na sociedade: Patrícia Carneiro, da Plann, Miriã Antunes, da Plural, e a dinda Alexandra Zanela. São empreendedoras. Buscam por mais cargos de liderança para as mulheres. Querem ser ouvidas. Desejam que a cor ou orientação sexual não sejam motivos de exclusão. Querem inspirar, debater, gerar impacto real na vida de outras mulheres. Lutam por igualdade e querem enfrentar o mercado sem medo. Juntas, porque assim são mais fortes. O primeiro ato do #MeEscuta foi um vídeo-Manifesto, assista: Além do Manifesto, as histórias de três mulheres inspiradoras foram contadas, também em vídeo. Caroline Damazio, psicóloga e mestranda em Saúde Coletiva pela UFRGS. Mulher negra que conquistou a sua posição a partir da referência e apoio de iguais para construir a sua trajetória. Assista: Evelyn Mendes, mulher transexual. A analista e desenvolvedora de sistemas já enfrentou muito preconceito e violência. Assista: E Gabriela Ribeiro de Souza, advogada. Ela criou o primeiro escritório de advocacia do Sul do Brasil focado em atender causas femininas. Suas ações já mudaram leis. Assista: O Movimento #MeEscuta também vai selecionar mulheres empreendedoras que têm ideias e negócios que precisam de apoio para um workshop totalmente gratuito. A intenção é ajudá-las a desenhar seus projetos de negócios e instrumentalizá-las para que ganhem ainda mais voz nas redes sociais.
O evento ocorre no dia 9 de maio no TecnoPuc, em Porto Alegre, quando serão oferecidas oficinas de planejamento, networking, redes sociais, assessoria de imprensa e produção de vídeos. Cinco destas mulheres serão selecionadas para receberem mentoria das profissionais durante o ano inteiro. Acompanhe o #MeEscuta no Instagram e no Facebook da Enquadra Digital. Tem novidade no Spotify, plataforma líder mundial em áudios: a empresa anunciou na virada do mês que agora é possível incluir os podcasts em listas de reprodução de músicas. É mais um passo em um caminho que parece sem volta: a consolidação dos podcasts como algo importante na rotina das pessoas - e, claro, como um produto importante. Vale lembrar que aqui na Padrinho nós já apostamos nisso: desde 2016, produzimos cerca de 400 áudios por ano para o Sebrae-RS e Sebrae-SP, que você pode conferir aqui. Os movimentos de o Spotify nessa direção são sintomáticos por sua importância no mercado e já influenciaram até mesmo quem não tinha o áudio como carro-chefe - caso da Globo, que dedicou extensa reportagem no Jornal Nacional para divulgar os seus próprios podcasts, um nova aposta em conteúdo. Na prática, o anúncio mais recente do Spotify equipara os podcasts às músicas, já que os dois formatos agora funcionam com playlists na plataforma. Conforme anunciou o serviço de streaming, ouvir podcasts de forma sequencial funciona muito bem para “longas viagens ou corridas”. É uma adequação aos hábitos de consumo dos usuários, já que 92% escutam podcasts em seus smartphones, conforme levantamento realizado ainda em 2018 pela Associação Brasileira de Podcaster - e oito em cada 10 pessoas o fazem durante um deslocamento. Nos Estados Unidos, esse mercado está mais avançado: compreende 67% da população, o equivalente a 167 milhões de pessoas, e deve movimentar US$ 1 bilhão em 2020, segundo estudo da PwC. Tanto dinheiro em jogo se explica pela entrada das marcas nesse nicho, como parte de uma estratégia de marketing de conteúdo - veja aqui o exemplo da Fórmula-1. Os podcasts representam mais uma alternativa de difusão, não só para veículos de comunicação - a maioria hoje tem produções nesse formato. Nós também: além de criarmos conteúdos para clientes como a BrazilJS, que organiza a maior conferência de JavaScript do mundo, periodicamente lançamos especiais sobre diversos temas. E isso até já rendeu premiação nacional: em 2018, a Padrinho conquistou o segundo lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, na categoria Rádio, com uma série de podcasts de combate às fake news, em parceria com a Filtro Fact-Checking. Prova de que conteúdo funciona bem em todos os meios e plataformas: basta ser feito por quem entende do assunto.
Quer saber mais sobre podcasts? Evento da Escola de Dados reuniu cerca de 80 desenvolvedores, jornalistas de dados, profissionais de marketing e TI no Mulligan Irish Pub para debater deepfakes, blockchain e marketing na era do bigdata Porto Alegre repetiu a dose do Cerveja com Dados na última terça-feira, 27 de agosto, com o mesmo sucesso e entusiasmo da estreia. Mais uma vez, o número de participantes girou em torno de 80 profissionais das mais variadas áreas, tendo em comum o interesse por dados abertos - e por cerveja, é claro. Atendendo a sugestões da comunidade de dados porto-alegrense, a programação da segunda edição descolou da pauta de jornalismo de dados. Com duas jornalistas na organização - Taís Seibt, da Afonte Jornalismo de Dados, e Alexandra Zanela, da Padrinho Agência de Conteúdo - jornalismo de dados havia sido o tema dominante da primeira edição, realizada em fevereiro. Aparentemente, deu resultado: ficou nítida a mudança de perfil de público, com maior diversidade de especialidades na plateia, o que ajudou a qualificar a discussão. Analistas de dados e TI, especialistas em inteligência de mercado e engenheiros de computação marcaram presença, assim como profissionais de marketing e relações públicas, além de jornalistas. O salão foi organizado numa configuração meio bar meio auditório, com mesas agrupadas, o que favoreceu a assistência das apresentações e também o networking entre os participantes. De olho na tela, a primeira fala da noite veio diretamente de Campinas, com o diretor do Instituto de Computação da Unicamp, Anderson Rocha, falando sobre bolhas digitais, fake news e deepfakes. Com dados disponíveis como nunca, fornecidos gratuitamente pelos próprios usuários na rede, há inteligência artificial para criar pessoas que nunca existiram, editar imagens com perfeição e fazer com que pessoas digam ou façam o que não disseram ou fizeram. Anderson Rocha apresentou essas possibilidades e levantou questões sobre os possíveis impactos disso em pelo menos três dimensões: democracia, liberdades individuais e tolerância social. Aqui você pode conferir a apresentação de Anderson Rocha. Na sequência, foi a vez de Dirceu Corrêa Jr., CEO da Postmetria, falar sobre o verdadeiro valor do cliente na era do big data. Você pode conferir a apresentação de Dirceu Corrêa Jr. aqui. A Postmetria desenvolveu uma plataforma para monitorar a satisfação de clientes, a partir da métrica Social NPS (Net Promoter Score). Atendendo grandes marcas, a startup usa big data e inteligência artificial para interpretar o grau de satisfação do consumidor. A Social NPS coleta posts de redes sociais, metrifica esses comentários por meio de algoritmos, interpreta os dados e produz relatórios com foco estratégico para as empresas. Dirceu encerrou a apresentação com este divertido vídeo para provocar a plateia: Fechando a programação, a advogada Gabriela Roth, especialista em direito digital e integrante do Icolab - Instituto Colaborativo de Blockchain, falou sobre as possibilidades de uso jurídico da tecnologia, por exemplo, para assegurar a autenticidade ou a procedência de documentos. Na apresentação de Gabriela Roth, que você pode acessar aqui, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo foi citada como exemplo de uso jurídico da tecnologia blockchain, como alternativa às atas notariais. Mas ainda há um longo caminho para a adoção consistente dessa tecnologia no judiciário, que recém está se adaptando ao processo eletrônico. Esse foi um dos questionamentos apresentados pela plateia, que também problematizou amplamente os riscos das deepfakes no cenário político contemporâneo, já contaminado pela desinformação online. O público também quis saber mais sobre o algoritmo por trás da Social NPS: pode a inteligência artificial identificar ironia num comentário sobre um produto ou marca? O debate se estendeu por quase duas horas, mas a conversa seguiu informalmente por mais alguns minutos, enquanto gremistas (e colorados) se aproximavam das TVs para o segundo evento da noite: a partida entre Palmeiras e Grêmio pela Libertadores. Prova de que a comunidade de dados na capital gaúcha está se fortalecendo, pois mesmo concorrendo com futebol, o evento não perdeu fôlego. Estavam lá quase uma centena de entusiastas de dados com sede de conhecimento e troca de experiências. Cerveja com Dados chegou em Porto Alegre para ficar. Que venha a edição #03! |
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Novembro 2022
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