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Os 55 deputados gaúchos eleitos para o mandato que vai até 2022 tomaram posse hoje e a gente foi conferir.
Ouvimos o novo presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Luís Augusto Lara (PTB), que projeta um trabalho de valorização dos servidores de carreira da Assembleia, alinhado com os presidentes que o sucederão. Entre as principais medidas, o deputado destacou que irá a Brasília ainda em fevereiro para conversar pessoalmente com ministros do Supremo Tribunal Federal, em especial o ministro Luiz Fux. Isso porque o prazo estipulado pelo STF para que o Congresso fizesse o cálculo de quanto o Governo Federal deve aos Estados em função da Lei Kandir já expirou e, segundo a determinação dos magistrados, este cálculo deveria estar, agora, nas mãos do Tribunal de Contas da União. A ideia é que a partir da definição do valor e de nova sentença, desta vez ordenando o pagamento, o executivo gaúcho tenha força para negociar um acordo de recuperação, pedindo encontro de contas com o Governo Federal. Uma das vozes fortes da oposição, a deputada Luciana Genro (PSOL) antecipa que encaminhará cerca de trinta projetos de lei imediatamente, contemplando diversas áreas, e garante que fará frente a alguns dos objetivos centrais do atual governo. Ouça:
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![]() O dito mundo real nunca esteve tão surreal. O ano de 2019 mal começou e já temos frases e acontecimentos nesta nossa pátria amada que desafiam até as mentes mais criativas e revolucionárias. Entre as loucuras que essa turminha do barulho anda aprontando na sessão da tarde de cada dia, está uma certa ministra que não esconde sua aversão pelo movimento feminista. Fica claro pelas suas falas que ela sequer tem ideia do que se trata e como sabemos que a Bíblia é o único livro no qual ela confia e não vai adiantar recomendar a leitura das teóricas feministas, quem sabe ela não encontre um tempo, entre uma oração e outra, para assistir ao documentário Feministas: o que elas estavam pensando?. Dirigido por Johanna Demetrakas (que já havia documentado a nudez feminina nos filmes B de Hollywood no ótimo Some Nudity Required), o filme, disponível na plataforma Netflix, tem como ponto de partida a exposição da fotógrafa Cynthia MacAdams, composta por retratos que integram seu livro Emergence, lançado em 1979. Nas fotos, ela retratou mulheres das mais diversas idades, com os mais diversos corpos. Posando ou pegas de surpresa. Em comum entre elas está uma liberdade ofensiva demais para aqueles tempos. Infelizmente, hoje nos perguntamos: será que só para os tão distantes anos 70? Os depoimentos de mulheres como Jane Fonda, Lily Tomlin, Laurie Anderson e Michelle Phillips relembram as agruras que enfrentaram para seguirem em frente no mundo da arte. A percepção de que o gênero influenciava suas vitórias e derrotas, os inúmeros questionamentos sobre suas capacidades e os incontáveis nãos que ouviram ao longo de suas carreiras provocam nas espectadoras uma sensação desoladora. Ainda estamos na mesma situação. Ouvir mulheres com mais de 50 anos relatando situações que nós, mulheres de todas as idades, ainda vivenciamos, reforça a verdadeira vontade do movimento feminista, que é a de um mundo com mais igualdade entre homens e mulheres. "Se vierem com o papo de que |
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Novembro 2022
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