![]() No dia 29 de agosto é comemorado o Dia do Gamer. Você já parou para pensar que para muitas pessoas jogar videogame passou de hobby para profissão? Já refletiu que após todas essas transformações no mundo, os players se tornaram atletas virtuais e não mais apenas jogadores do jogo x ou y? E, por fim, já reparou na quantidade enorme de programas especiais sobre esportes eletrônicos, os chamados eSports existem em canais fechados de televisão atualmente? Mas afinal, o que são os jogos eletrônicos? Segundo a Confederação Brasileira de Esportes Eletrônicos (CBEE), é possível chamar de esporte eletrônico toda competição entre dois ou mais participantes por meio eletrônico, obviamente. Inquieto com esse assunto, e com pouca bibliografia, o jornalista, recém-formado pela PUCRS Thiago Silva, que é movido pela paixão dos videogames e também dos esportes tradicionais, como são conhecidos o vôlei, futebol, basquete, entre outros, resolveu investir o seu tempo e a sua formação neste estudo. Com o título “Do tetra ao tetra kill: Comparação das transmissões de esportes tradicionais e esportes eletrônicos”, o trabalho busca compreender as diferenças entre a transmissão da final do Campeonato Brasileiro de League Of Legends, do Sportv, e a final da Copa Verde, do Esporte Interativo. O estudo foi estruturado em cinco capítulos, abordando desde a introdução, passando pelo esporte tradicional, eletrônico até chegar nas transmissões de fato. Em resumo, a transmissão dos eSports tem uma forte presença de comentaristas e análises mais profundas sobre cada duelo entre as equipes durante o evento, enquanto o narrador tem foco maior apenas durante os combates. Diferentemente da transmissão futebolística que tem o narrador como centro das atenções e o comentarista busca ressaltar momentos e diferentes possibilidades dentro do jogo. Um dos pontos problemáticos encontrados no trabalho, foi a falta do “game design” especial para a televisão do League of Legends. Enquanto no futebol, o objetivo do jogo é marcar mais gols que o adversário - e o foco na visão do telespectador é a bola. Já no eSports, não existe uma direção correta para a câmera. Com isso, existem vários interesses na mesma imagem e o narrador precisa se adaptar diante da imagem na sua frente. São cinco jogadores contra cinco jogadores e, por conta das rotas e diferentes objetivos, podem ter de um até dez pontos de interesses. Atualmente, Sportv, Espn e Esporte Interativo tem programas especializados sobre o tema, ressaltando ainda mais a importância do estudo e da comparação da transmissão já tradicional e da transmissão que está começando a aparecer no mercado. Durante o processo do trabalho, foi preciso analisar segundo por segundo das duas transmissões para que fosse possível comparar as igualdades nas duas coberturas. Todo o trabalho resultou na aprovação do estudante com 9,5 de nota. - O estudo busca aliar a minha paixão a uma grande novidade no mercado. Quando pensamos em eSports tudo ainda é muito novo, mas quando o assunto são as transmissões já é algo consolidado e que não observamos tantas mudanças. É importante ressaltar que os esportes eletrônicos estão numa grande crescente e vão expandir ainda mais. - explica Thiago. Thiago iniciou na Padrinho como estagiário em 2016, com a formatura, veio a contratação!
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Por Carlos Guilherme Ferreira - Redação Padrinho
O jogador mais caro da história faz a primeira declaração após trocar de time não na sede do antigo, nem do novo, muito menos em rádio, jornal ou TV, mas na própria página de Facebook, em um vídeo para seus quase 60 milhões de seguidores. Neymar, novo craque de 222 milhões de euros do PSG, não precisa (mais) de dinheiro ou de imprensa. Por que dar uma coletiva e esperar para ver o que os veículos irão publicar se é possível construir o próprio discurso, na linguagem mais conveniente, em contato direto com um público cativo? Se o ex-atacante do Barcelona conta com quase 60 milhões de likes apenas em uma rede social, fica claro que essas pessoas têm interesse em segui-lo - logo, provavelmente darão valor a um vídeo de despedida, narrado pelo próprio Neymar. Até o fechamento deste texto, duas horas e meia após a postagem, contavam-se 6,8 milhões de visualizações no Facebook e 155 mil compartilhamentos. Nada mal. Pois o raciocínio reforça um movimento já consolidado, porém ainda com resistências - o da migração do público dos meios de comunicação tradicionais para os prioritariamente digitais, e independentes. E as maiores amarras sequer são do público consumidor de informação, mas de parte dos veículos de imprensa e de seus profissionais, ainda incapazes de entender os novos tempos - ou simplesmente sem condições (escolha da lista: técnicas, financeiras, estruturais) para enfrentá-los. A escolha de Neymar suscita, no mínimo, questões sobre a validade da assessoria de imprensa no formato tradicional, do release-e-telefone (aqui, uma licença poética a partir do consagrado carta-e-domingo do ex-técnico Muricy Ramalho). Muito melhor se for assessoria em comunicação, com um leque aberto entre os meios digitais, inclusive redes sociais, e imprensa tradicional - e não se faça terra arrasada do trabalho dos jornalistas, especialmente em tempos de fake news e necessidade de fact-checking, justamente na internet. Ou alguém acha, de verdade, que o próprio Neymar escreveu a declaração do vídeo? Ou que ele mesmo editou as imagens no celular? E fez as legendas em inglês? Neymar conta com uma estrutura de comunicação, e a escolha das redes sociais para as primeiras palavras, após semanas de silêncio em meio a especulações, muito provavelmente partiu de algum assessor. Na semana da final da Liga dos Campeões da Uefa, o lateral Daniel Alves, da Juventus, contou sua história de vida em um texto emocionante, em formato de depoimento. Falou tudo a um terceiro e acertou a mão no assessoramento: viu a postagem feita em um site viralizar. Fica a lição bem clara: na hora mais importante, a da verdade, com a torcida do Barcelona furiosa e o mundo à espera de aspas sobre o fim do trio MSN, o craque optou por falar direto para o seu público, em seu canal, à sua maneira, sem depender de terceiros. E irá pautar a praticamente todos, ao menos neste momento, apenas com as próprias palavras. Neymar não será o primeiro nem o último a optar por esse caminho. Cabe a ele e aos outros aprender a fazê-lo sem errar de rota, e a quem antes detinha a exclusividade da comunicação entender os novos tempos e se adaptar a eles. Existe vida pós internet, disso não há dúvida. PS 1 : título com até 60 caracteres, uma ou outra pitada de SEO (Neymar no PSG, 222 milhões de euros, trio MSN, sem filtro)... sim, trabalhamos. PS2: este texto nasceu de um micropost de Facebook, a partir da provocação da minha sócia na Padrinho Agência de Conteúdo. PS3 e PS4: estes são só para o SEO e porque eu jogo no Playstation. Ninguém é de ferro, né? =p |
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Novembro 2022
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