Ao longo da série “Especial Consciência Negra” ouvimos relatos que dão a dimensão do que os negros enfrentam no dia a dia. Não deve ser fácil ficar do lado de fora esperando que alguém abra a porta, mas ninguém se sentir seguro pra isso por causa da sua cor. Tão difícil quanto isso deve ser ouvir de colegas de profissão (talvez a mais nobre delas: professor) que você deveria ser colocado em um tronco. Ou, ainda, ser rejeitado em um ambiente com todas as letras: “vocês são de cor”. Ora, mas é claro. Todos temos alguma cor, e não é ela quem deve pautar onde podemos ir ou o que podemos fazer. Depois de conhecer as histórias do Jeferson, do Anderson e da Delma é possível refletir um pouco mais: será que nós, todos nós, também não reforçamos comportamentos racistas no cotidiano? Não se trata somente de atravessar a rua quando vem um negro no sentido oposto. Segurar a bolsa, guardar o celular. Não é apenas quando você ofende um negro, ou maltrata uma pessoa em função da cor. O Especial Consciência Negra deu voz a quem geralmente só tem o direito de ouvir – e ouve o que ninguém gostaria. Se você acompanhou até aqui, parabéns. Prestar atenção no que os oprimidos têm a dizer é o primeiro passo, mas saiba que ainda há muito a caminhar. Vamos em frente!
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Novembro 2022
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