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Fake news sobre Cristiano Ronaldo traz lição para os produtores de conteúdo

7/3/2018

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#ULTIMAHORA @Cristiano se perderá el partido de esta noche por una sobrecarga muscular, será baja 2 semanas.

— MARCA (@marca) 6 de março de 2018
​​Parafraseando nosso amigo Carlos Wagner, veterano na lida reportera, o caso da pegadinha do diário Marca sobre Cristiano Ronaldo deixa uma boa lição para nós, repórteres e produtores de conteúdo.

O jornal brincou de fake news ao permitir a um youtuber espanhol publicar, na conta oficial do Marca no Twitter, que o craque português não jogaria contra o PSG. Horas mas tarde, Cristiano não só atuou como fez um dos gols da classificação do Real Madrid.

Por se tratar de CR7 e vir da conta oficial de um jornal bastante conhecido, o tuíte do Marca imediatamente repercutiu mundo afora - literalmente. Diversos veículos de imprensa noticiaram a baixa para um jogo decisivo na Champions League por confiarem no mensageiro, como se isso fosse o suficiente. A ESPN argentina, por exemplo, simplesmente apagou a matéria após descobrir que era pegadinha. E os equatorianos do Ecuagol não só mantiveram a notícia como não a corrigiram.

Quem conhece o mínimo de jornalismo profissional sabe que é preciso desconfiar, acima de tudo. Se fica complicado ligar para o outro lado do oceano e confirmar a notícia com o Real Madrid, que tal conferir se mais gente deu a mesma informação? Com outros detalhes? Ouvindo o clube ou o jogador? 

São princípios básicos que se aplicam a qualquer bom jornalista e, desde não muito tempo atrás, aos produtores de conteúdo fora do mainstream. A alteração radical pela qual (ainda) passa o mercado da comunicação pode encontrar um resumo rápido na decadência dos veículos tradicionais e na migração dos jornalistas para outras mídias e plataformas, especialmente as digitais.

E aí está o ponto: se a difusão da informação deixou de ser monopólio do trio rádio, jornal e TV, quem agora entrou no bolo precisa jogar conforme as boas regras. E nelas estão as premissas do jornalismo profissional, que apura e confirma, nem que seja preciso dar a notícia depois da concorrência.

De nada adianta criticar as fake news, portanto, se os produtores de conteúdo não entregarem informações - seja nas redes sociais, blogs, reportagens ou até mesmo em anúncios - sem o mínimo de precisão. Como bem disse a jornalista Taís Seibt neste artigo, “há diferença entre notícia falsa, notícia desagradável e notícia mal-escrita”. E se quem escreve não for jornalista, que busque o mínimo de qualificação ou procure ajuda especializada.

De boas intenções o mundo está cheio. De cuidados com a qualidade da informação, nem tanto.

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